Por que investir no neuromarketing no e-commerce?

neuromarketing

Diante da grande competitividade que o mercado de e-commerce atraiu nos últimos anos, cada vez mais os gestores têm se perguntado qual a melhor estratégia de conversão de clientes e o que leva os consumidores a escolherem o seu produto. As respostas para essas perguntas podem ser encontradas no estudo do neuromarketing.

Como uma ciência que estuda e prevê os efeitos que uma estratégia de marketing causa nos consumidores, entender o que é neuromarketing vai além de saber seu papel na atração de clientes, mas envolve descobrir os experimentos que podem ser usados para impulsionar o seu negócio.

Um exemplo dessa ciência em prática é a escolha dos temas e cores do layout do e-commerce. Como a home é a porta de entrada para o cliente, ela precisa causar um grande impacto logo no primeiro acesso, assim, você pode usar cores fortes, como o amarelo, e ainda apostar em uma plataforma personalizada.

Mas não se engane, não são só as tonalidades usadas na confecção do site que fazem parte dos experimentos de neuromarketing. Esse estudo engloba todos os aspectos que levam o consumidor a comprar no seu e-commerce. Para saber mais, confira o artigo a seguir.

 

Os efeitos do neuromarketing no e-commerce

O neuromarketing faz parte da versão de marketing 3.0, que se concentra em ações que visam o ser humano, ao contrário das anteriores, que tinham como foco o produto ou serviço. Ou seja, essa é uma ciência que diz respeito a entender quais experiências levam o consumidor a escolher um e-commerce para fechar negócio.

Assim, entender qual a jornada do consumidor e quais os efeitos de uma boa navegabilidade são partes essenciais do neuromarketing, já que te ajudam a entender o comportamento do cliente inconscientemente ao finalizar uma compra. Veja a seguir três efeitos que essa ciência pode trazer para a sua empresa.

 

Aumenta a conversão com testes A/B

É comum que gestores de e-commerce utilizem testes A/B para aumentar a conversão do site, mas outra ideia interessante é utilizá-los para avaliar as campanhas em datas específicas, como Dia dos Pais, Black Friday ou Dia das Crianças.

Utilizando a neurociência para que as mensagens cheguem mais rápido aos cérebros, você conseguirá entender quais estratégias são mais eficazes e onde você deve melhorar. 

Um exemplo é utilizar poucas imagens e de boa qualidade. Isso porque quando há muitas informações, o cliente não consegue se decidir e acaba desistindo da compra. 

 

Aprimora a proposta da marca

Não é novidade que a internet está cheia de ofertas, mas onde concentrar esforços para captar clientes? De acordo com o Dr. A. K. Pradeep, autor do livro O cérebro consumista, o cérebro humano pode captar aproximadamente 11 bilhões de dados por segundo, enquanto o consciente capta apenas 40 bits por segundo.

Isso quer dizer que você só tem quatro segundos para causar uma boa impressão ao consumidor e transmitir a proposta da marca: o que é vendido, a mensagem principal e o diferencial no mercado. Seja pelo layout ou pelo logo, existem várias estratégias de marketing de conteúdo para investir, como as mídias sociais.

 

Otimiza a taxa de carrinhos abandonados

Em 2019, segundo dados da Statista, o número de carrinhos abandonados no mundo chegou à marca de 69,57%. Essa é uma taxa alta e que impacta diretamente o faturamento da empresa. Para começar a recuperação, o neuromarketing é uma estratégia eficiente.

Desse modo, os motivos que levam à desistência são desde o custo do frete até a complexidade do check-in e check-out. Mas existe algo interessante: muitas pessoas não finalizam a comprar porque se dispersam em uma ação que exige a atenção constante.

Identificar as necessidades e ajudar a simplificar os processos são ações que fazem a diferença. Isso porque você estará eliminando as preocupações dos consumidores e impulsionando a compra.

 

A teoria do cérebro trino no neuromarketing

Dentro do neuromarketing existe a teoria do cérebro trino, que pode te ajudar a entender como desenvolver estratégias que impactem os consumidores. Formulada pelo neurocientista Paul MacLean, em 1970, ela diz que o cérebro é dividido em três unidades:

  1. Cérebro tronco encefálico: essa é a parte neural que está ligada aos instintos básicos de sobrevivência;
  2. Cérebro límbico: diz respeito aos sentimentos que se desenvolvem a partir de experiências;
  3. Cérebro racional: a terceira parte é onde fica o neocórtex, ou seja, todos os pensamentos racionais.

Entender como o cérebro interpreta as informações é fundamental para que você consiga criar estratégias que impactam os consumidores. Um exemplo prático é que as pessoas costumam dar mais atenção aos textos e objetos do lado esquerdo do site, fazendo com que grandes marcas apostem em diagramações unilaterais.

 

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